É grande a expectativa em torno da atuação do ex-procurador da República, José Pedro Taques no Senado Federal.
Eu e muitos matogrossenses votamos nele esperando uma devassa, na tribuna do Senado, dos bastidores putrefatos da política, do Judiciário e do Executivo de Mato Grosso. Mas parece que Mato Grosso ficou para o "pequeno grande homem".
Pela primeira mostra, ficou-me a impressão de que, tentando demonstrar ousadia e independencia estilistica, o nosso novo senador só conseguiu pontificar como uma espécie de Jair Bolsonaro pantaneiro. Ainda sem babar na gravata.
É que Pedro Taques foi para a tribuna discordar do constitucionalista Celso Bandeira de Mello e outros grandes juristas e gritar contra o senador Eduardo Suplicy que o italiano Cessare Batisti é um 'criminoso' que precisa ser imediatamente extraditado para a Itália.
Será que o Pedro "Bolsonaro" Taques conhece mais o processo do Battisti do que os infinitos processos do Riva, que ele andou muito tempo caçando, ao lado de Mauro Zaque e outros promotores de Justiça, aqui em Mato Grosso? Por isso resolveu dar seus primeiros tiros contra a esquerda armada italiana? Ou terá sido, simplesmente, o nosso Pedro emprenhado pelas leituras enviesadas que fez desse caso tão complexo?
(Pagina do E)
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