Tião pode ter jogado fora a chance de ser prefeito
Não foi por falta de aviso. A certa altura do campeonato, o vice-prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli, foi aconselhado a romper com Murilo Domingos, em função do não cumprimento de um suposto acordo onde assumiria a prefeitura na metade do mandato.
Ocorre que Tião engoliu o sapo, não renunciou, não dispensou o salário e tampouco abriu a boca para mostrar verdadeiramente o que pensava dos rumos da cidade. Como se não bastasse, assumiu uma secretaria e emplacou a esposa em outra, salvando o rico orçamento de casa, indiferente às críticas e posições contrárias ao prefeito.
Seu gesto pode ter selado o próprio enterro político. Há um ditado que diz que perde aqui, ganha-se ali. Tido como futuro prefeito, o vice Tião, agora, amarga a sina de ter sido cassado junto com o titular, além de ter feito parte, em todos os momentos, do mesmo barco que levou a malfadada gestão de Murilo a implantar o caos em Várzea Grande.
E mais ainda, depois que se apaga as luzes da gestão compartilhada que fez com Murilo, e para provar que o que interessa mesmo são os cargos, Tião dá pinta de que pode acabar assumindo uma secretaria na gestão de João Madureira.
Como de resto, - embora seja empresário - Tião faz parte dessa mesma seara dos que se apaixonam pelo poder e o conforto salarial que este traz.
Com cargo, mas sem brio e sem brilho!
Coisas de Várzea Grande
Murilo Domingos pode entrar para a história da política mundial como o único prefeito que foi cassado por dormir demais.
Em seu lugar entra João Madureira, que anda trabalhando até de madrugada e já o estão chamando de João Madruga.
Rei Momo diferente
Essa história de entregar a chave da cidade para o Rei Momo teve uma outra conotação na cidade de Várzea Grande.
Como se soube semana passada, o Rei Momo de lá que ganhou a chave da cidade é magro, branco, de bigode e atende pelo nome de João Madureira.
Charada
A coluna Aparte da Gazeta vem hoje com uma charadinha bem bolada. Veja:
Em segredoO governador Silval Barbosa (PMDB) guarda a sete chaves um nome que pode ser o novo comandante da Agecopa, caso passe na Assembleia as mudanças que dão superpoderes para o novo presidente. O atual Yênes Magalhães é interino e tido como sem pulso. O novo nome é daqui, mas não está aqui, mas bem próximo, e como cuiabano já contribuiu muito para ajudar Mato Grosso nos últimos anos.
Pela característica da descrição, trata-se de Rodrigo Figueiredo.
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Sei não, o moço não está muito sintonizado com o Ministro das Cidades, que comanda uma das pastas que mais vai liberar verba este ano.
E o que será dele?
Mas se esta não for apenas uma especulação, e o jornal realmente estiver certo, isso significa que não será Éder Moraes o novo presidente da Agecopa.
E significa também que nossa coluna acertou mais uma, ao dizer que Éder vai para Sefaz, ou para o comando dos núcleos sistêmicos, ou pra casa mesmo, né!
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