terça-feira, 1 de março de 2011

Sem papas na língua Gilmar Fabris rufou o cacete no senador Jaime Campos, apontando o cacique como DESTRUIDOR do DEM em Mato Grosso!

Sob a batuta do senador Jayme Campos o DEM reluta em se aliar ao governo Silval Barbosa e liberar o deputado Domingos Fraga para que assuma a Secretaria de Agricultura do Estado, e isso fez com que o suplente de deputado Gilmar Fabris chutasse de vez o “pau da barraca” e saísse atirando para todo lado, atingindo não só o próprio “cacique” democrata com sua metralhadora verbal, mas, por extensão, todos os demais filiados da sigla que, de acordo com Fabris “está caminhando para o suicídio político por falta de coerência”.

Pulando fora do barco

Ao anunciar que está prestes a deixar o partido e que vai encaminhar uma carta expondo os motivos que o estão levando a isso, Gilmar Fabris não usa meias palavras e afirma que “não concordo com o rumo que o partido está tomando. Se querem se suicidar, que se suicidem, pois vou pular fora dessa barca. Faltam postura e coerência no DEM: se é oposição, tem que fazer isso de forma verdadeira. O que não pode acontecer, como já vem acontecendo, é ficar pregando uma coisa e praticando outra”, afirmou o democrata.

Pesquisa fajuta e mentirosa?

Para ele, o partido errou em não apoiar Silval Barbosa na eleição passada, não considerando o histórico político dos últimos tempos. “O DEM apoiou o ex-governador Blairo Maggi, durante os oito anos de seu mandato; apoiou Silval desde que ele assumiu em março passado e não havia razão para irmos contra ele na campanha passada, porém, a maioria se deixou enganar por uma pesquisa que apontava naquela ocasião o ex-prefeito Wilson Santos como favorito, além dele aparecer à frente do senador Jayme Campos com 1% de vantagem. Ora, nenhum instituto de pesquisa dá como certa vitória com 1% de diferença.

Wilson traido traido pelo DEM?

O Wilson largou com 38% e terminou com 16%... Cadê os votos do DEM? Onde foram parar?”, cobrou Fabris, colocando em dúvida o resultado da pesquisa interna que definiu o candidato ao governo. O suplente de deputado lembrou que, em vários Estados, o DEM ficou livre para compor com os partidos que bem entendesse, e ainda assim não se aliou com o PSDB.

A cabeça que virou rabo

Na sua ótica, a aliança com os tucanos “diminuiu” o partido, que está esfacelado, inclusive, no interior de Mato Grosso. “O mais correto, naquela ocasião, era que ficássemos liberados pelo partido, coisa onde cada um fez o que quis. O senador Jayme Campos, por exemplo, defendeu seus interesses: apoiou o deputado Luiz Marinho (PTB) abertamente, em Várzea Grande, embora ele não seja do nosso partido. Nas próximas eleições, a gente vai ver o tamanho do DEM, um partido que era cabeça e virou rabo”, afirmou Fabris.

Fonte: A NotíciaMT

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