sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Maggi diz que Sérgio é o nome do PR à Prefeitura de Cuiabá



De olho nas eleições municipais de 2012, o senador Blairo Maggi (PR) defendeu, publicamente, nesta sexta-feira (16), a candidatura do deputado estadual Sérgio Ricardo (PR) à Prefeitura de Cuiabá.


Em entrevista concedida ao telejornal "RDTV", do site RDNews, o republicano afirmou que o partido precisa priorizar o lançamento de candidaturas próprias na Capital, enquanto tem um nome forte para disputar o cargo.

"Temos um bom candidato, que é o Sérgio Ricardo. Se o partido tem um candidato desse quilate, não pode dispensar. Se ele quiser disputar, nós vamos e devemos apoiar", disse Maggi.

O ex-governador destacou a popularidade do deputado em Cuiabá, sua boa colocação nas pesquisas eleitorais e a expressividade conquistada nas urnas em 2010, como armas fortes da legenda para conquistar o Executivo Municipal.

Maggir apontou ainda como alternativa, caso Sérgio Ricardo não aceite deixar seu posto na Assembléia Legislativa, que "o caminho será o PR se unir ao PMDB", que, recentemente, recebeu a filiação do superintendente do Grupo Gazeta de Comunicação, João Dorileo Leal, pré-candidato do partido à Prefeitura de Cuiabá.

Disputa acirrada

O senador afirmou ainda que, em Rondonópolis (212 km ao Sul da Capital), há uma disputa interna no Partido da República para decidir quem será o candidato da sigla nas eleições do próximo ano.

"O PR tem várias pessoas que querem ser candidatas em Rondonópolis. O quadro lá ainda está indefinido e somente lá na frente é que iremos decidir para quem vamos dar o nosso apoio", declarou.

Maggi falou também sobre o retorno - quase certo - do ex-prefeito do município, Adilton Sachetti (sem partido), à legenda e o lançamento de seu nome como candidato à prefeito do terceiro maior colégio eleitoral do Estado.

Sachetti se desfiliou do PR em 2009, para assumir a presidência da Agência Estadual de Execuções dos Projetos da Copa do Mundo (Agecopa). Ele negou que esteja retornando ao partido para ser candidato ao Executivo do município.

"Conversei com o Sachetti e ele disse que não será candidato. Mas, se for, terá o meu apoio. Jamais o deixaria sozinho em uma eleição", disse o senador, destacando ainda a amizade de infância mantida com o ex-presidente da Agecopa.

Apesar de Sachetti negar ser candidato pelo PR, o presidente regional da sigla, deputado federal Wellington Fagundes, deu declarações recentes de que ele é a opção natural da sigla - tanto pela sua história quanto pelo seu mandato como gestor, entre 2005 e 2008.


Maggi no PSD: "Não está descartada a possiblidade"




O senador Blairo Maggi (PR) confirmou hoje, ao MidiaNews, que recebeu uma sondagem sobre a possibilidade de ir para o recém-criado PSD, partido do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

"De fato, a informação procede. Ontem voltei de Brasília com o Riva e não está descartada a possibilidade. Vou avaliar isso melhor na semana que vem, mas ainda não há nada concreto", afirmou Maggi.

Ele também salientou que conhece o prefeito paulistano Kassab, com quem tem um bom relacionamento. "Mas uma mudança não é uma coisa fácil. Já troquei de partido e é complicado, muitos companheiros podem ir junto, outros não... Mas vamos conversar", disse.

O senador e ex-governador de Mato Grosso por dois mandatos disse que tem divergências em relação à postura do PR nacional. "Não estou muito satisfeito com algumas questões; não me sinto muito à vontade", disse.

Uma das contrariedades de Maggi diz respeito ao posicionamento do PR, sobretudo após os escândalos de suposta corrupção, que culminaram com a demissão do ex-ministro Alfredo Nascimento, dos Transportes, e Luiz Antonio Pagot, do DNIT.

"Tenho insistido com o partido para que tenha uma posição mais firme, acho que não pode estar negociando cargo agora, esperar as investigações serem concluídas", afirmou Maggi.

Telefonema

Conforme publicado ontem à noite, em primeira mão pelo MidiaNews, o prefeito Kassab deve fazer um telefonema hoje para Maggi, o convidando-o para migrar para o PSD. A possível filiação de Maggi seria um reforço considerável na bancada da nova sigla, que será uma das três mais fortes no Congresso Nacional.


Zé do Pátio reassume prefeitura de Rondonópolis após 14 dias 'fora'

Prefeito abriu espaço para vice comandar a cidade por 14 dias

O prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio (PMDB), reassume o comando do município após permanecer 14 dias licenciado do cargo sob argumento de que precisava de tempo e dedicação para articular recursos para a cidade em Cuiabá e Brasília. Sem transmissão oficial do cargo, como realizado dia 2 de setembro, ele participa hoje à tarde na entrega de 500 casas no residencial Dom Osório.

Mesmo por um período tão curto no poder, Marília Salles (PSDB) entra para a história da cidade como a primeira mulher a comandar o município.

Em Brasília, a ida do prefeito resultou em uma maratona de reuniões, ele pediu no Ministério da Saúde recursos para ampliação de recursos a Clínica de Nefrologia, onde 200 pessoas são atendidas por dia com hemodiálise. Outra cobrança foi a promessa da construção de cinco unidades do Programa Saúde da Família (PSF) e uma policlínica.

No Ministério da Educação, Pátio e a gerente do Departamento de Planejamento da Semec, Carmem Garcia Monteiro, foram em busca de financiamento para construção de três escolas estaduais nos residenciais Maria Tereza, Edelmina Querubim e Farias, em Rondonópolis. A meta do prefeito é atingir a marca de 15 unidades de educação infantil construídas durante o governo.

Pátio pediu apoio também para implantação das salas multifuncionais para desenvolver a Educação Especial. O interesse do prefeito é ampliar o serviço que já conta com 15 salas na Rede Municipal de Ensino. O prefeito aproveitou a oportunidade para agradecer o apoio do Governo Federal no projeto de implantação de salas de informáticas em todas as escolas e reivindicou também verba para as obras que vão assegurar acessibilidade nas diversas unidades.

No Ministério da Integração Regional, Pátio foi cobrar os recursos da emenda parlamentar do deputado federal Carlos Bezerra para construção de um shopping popular na avenida marechal Rondon, no centro da cidade. Ele alerta que a aprovação deve acontecer até o dia 30. Caso contrário, o município perde o recurso. Pátio contou que protocolou o projeto com as correções que foram sugeridas no mês de maio.

João César Domingos da Silva, técnico do Ippur, acompanhou o prefeito na reunião no Ministério das Cidades, onde foi reivindicar o montante de R$ 20 milhões para investimento em obras de asfalto em parte do Jardim Iguaçu, Carlos Bezerra, Jardim Ipiranga, Nova Era e Tancredo Neves. A documentação exigida foi apresentada à equipe técnica.

Pátio garantiu também a liberação de dinheiro federal para investir nas obras de asfalto em bairros como, Carlos Bezerra II, Jardim Morumbi e Serra Dourada.

Na audiência com o senador Blairo Maggi, Pátio buscou apoio para o projeto de autonomia da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT e a criação da UFR. O prefeito pediu o apoio do senador também para garantir logística à cidade que vai receber os trilhos da ferrovia. O interesse é fazer a duplicação da rodovia BR-364 até o terminal ferroviário. Pátio pediu ainda iniciativa que resulte na revisão da Lei Kandir para garantir mais investimento em infraestrutura, inclusive no setor de distrito industrial.


"Se não tivesse entrado na guerra fiscal, MT não teria investimentos"

O senador Blairo Maggi (PR/MT) afirmou que Mato Grosso não teria atraído investimentos se o Estado não tivesse entrado na guerra fiscal quando foi elaborada. A afirmação foi feita durante o seminário sobre Federação e Guerra Fiscal, nesta terça-feira (15), em Brasília.

Para ele, os governos de MT conseguiram programar uma matriz econômica diversificada por meio do incentivo fiscal dado às empresas que acreditaram no estado, não ficando restrita a plantar, colher e cuidar do gado.

“Se nós não tivéssemos entrado na guerra fiscal, não tínhamos atraído para o estado grandes indústrias de transformação gerando milhares de empregos nas pequenas cidades”, pontuou o senador.

De acordo com o parlamentar, inicialmente, o Estado teve que ir buscar mecanismos e mãos de obra para poder chegar a ser considerado um dos maiores produtores agrícolas do país.

“Tivemos que ir lá no sul buscar alguém. Contudo se não fizéssemos isso, nós não teríamos absolutamente nada daquilo que temos hoje em termos de agroindustrialização”, ressaltou o ex-governador de MT.

Ainda segundo Blairo Maggi, a guerra fiscal é necessária e importante para os estados que ainda não tem um desenvolvimento econômico, como São Paulo ou Paraná. Na avaliação dele, o crescimento das atividades financeiras não é conquistado apenas pela conversa.

“Então como é que levo uma indústria para uma região dessa? Só na conversa? Não, na conversa ele não vai. Ele precisa de um incentivo, de uma ajuda, assim estaríamos fazendo uma coisa diferente para nosso país”, destacou o senador durante o evento.

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